História de Óbidos 

Vila de Óbidos

Esta vila foi formada em 1148 pelo rei D. Afonso Henriques, o terrível inimigo dos mouros, o resultado da batalha foi a povoação ficar reduzida e o castelo em péssimas condições, tendo o rei reedificado aquilo que tinha sido destruído.

Esta vila tinha voto nas cortes e o primeiro foral foi-lhe dado pela casa das Rainhas, à qual pertencia a Rainha Santa Isabel.

As Armas de Óbidos, que se encontram na Torre do Tombo, são uma torre de prata em campo verde, sobre rochedos da mesma cor e uma bandeira branca que está sobre a torre. As primitivas armas, um brasão do tempo de D.joão II, foram retiradas por conterem uma alusão ligada à perda do filho do monarca.

Óbidos foi uma povoação sempre frequentada pela monarquia ao longo dos tempos.

De salientar que foi D. Dinis que beneficiou imensamente a povoação e dotou-a com um soberbo castelo.

O território obidense é fértil em minério e abundam jazigos de carvão fóssil e elevado número de minas deste género.

É de referir que o que torna a localidade mais rica e importante são as suas águas termais.

Na vila de Óbidos existem várias Igrejas que fazem parte da sua história e cada uma com a sua construção arquitectónica e simbolismos bastantes marcantes, embora algumas tivessem sido afectadas pelo terramoto de 1755.

Há que recordar que esta vila foi berço de homens ilustres e ainda da Josefa Ayala (Josefa de Óbidos) grande pintora, e famosa pelas suas obras de arte, que enriquecem e decoram conventos, mosteiros, e igrejas de Portugal.

Óbidos tem várias freguesias dignas de referência, mas há que relevar a Roliça, notável pela batalha em 17 de Agosto de 1808, aquando das invasões francesas.

São José e o Menino (Josefa D´Obidos)

E sempre Leal